Segunda proposta - Tipografia
Design is a funny word. Some people think design means how it looks. But of course, if you dig deeper, it's really how it works.
Steve Jobs
Uma estudante a conhecer o mundo do design
sábado, 8 de junho de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Análise crítica de uma infografia
De entre algumas infografias que pesquisei, decidi selecionar a seguinte:
Contextualizando um pouco a temática da infografia, esta retrata a descida de preços em determinados produtos entre o período do ano 2000 e 2010. Relativamente ao tema e não tendo particularmente nada relacionado com artigo da minha infografia, foram essencialmente os elementos que me chamaram a atenção. A utilização da escala nesta composição foi, do meu ponto de vista, extremamente interessante nomeadamente para criar a ideia de discrepância entre os valores dos produtos nos anos de 2000 e 2010. – “Small multiples designs, multivariate and data bountiful, answer directly by visually enforcing comparisons of change, of the diferences among objects, of the scope of alternatives.” (Tufte, 1990: 67) O resultado do uso desta técnica resultou positivamente, uma vez que concedeu ao recetor matéria visual para os dados quantitativos representados. Caso estes mesmos dados se encontrassem numa notícia ou num artigo, sem recurso a qualquer tipo de imagem, provavelmente a informação não passaria com o mesmo impacto e o recetor não sentiria tanta curiosidade.
O número de elementos na infografia encontra-se equilibrado com texto utilizado, todavia seria talvez de apontar a lacuna de, cada produto apresentar demasiados dados numéricos e nesse caso poderá correr-se o risco de a informação estar muita acumulada, assim comos os elementos. Os números em nada prejudicam a compreensão da infografia, no entanto em termos de organização e estética poderão registar-se algumas falhas.
A infografia não possui grande diversidade cromática, o que neste caso é aconselhado, sobretudo atendendo que se trata de um tema ligado à área da economia e das finanças, em que o melhor é simplificar, porque nem sempre podemos garantir que quem observa a composição será um atendido na matéria. Se um dos propósitos da infografia é auxiliar na compreensão de uma dada informação, o melhor é não complicar, seja por via da cor ou da abundância de elementos.
Embora o uso de fontes seja preponderante, especialmente se se tratar de uma infografia jornalística, este deve ser o mais apropriado possível e deve estar em consonância visual com todos os outros elementos, o que neste caso são premissas que não se verificam.
Concluindo, a infografia é um “espaço” onde todos os seus elementos atuam como um só e passam uma única mensagem. A diversidade e a complexidade são atributos a que a maioria das composições infográficas deve responder, todavia terá de existir uma rigorosa atuação que impeça que os elementos se sobreponham uns aos outros e confundam a mente do recetor. Mais do que uma representação visual da informação, a infografia deve comunicar de forma clara e explícita.
Infografia :
http://visual.ly/what-inflation
Bibliografia consultada :
Edward Tufte, Envisioning Information, Connecticut: Graphics Press LLC, 1990
Contextualizando um pouco a temática da infografia, esta retrata a descida de preços em determinados produtos entre o período do ano 2000 e 2010. Relativamente ao tema e não tendo particularmente nada relacionado com artigo da minha infografia, foram essencialmente os elementos que me chamaram a atenção. A utilização da escala nesta composição foi, do meu ponto de vista, extremamente interessante nomeadamente para criar a ideia de discrepância entre os valores dos produtos nos anos de 2000 e 2010. – “Small multiples designs, multivariate and data bountiful, answer directly by visually enforcing comparisons of change, of the diferences among objects, of the scope of alternatives.” (Tufte, 1990: 67) O resultado do uso desta técnica resultou positivamente, uma vez que concedeu ao recetor matéria visual para os dados quantitativos representados. Caso estes mesmos dados se encontrassem numa notícia ou num artigo, sem recurso a qualquer tipo de imagem, provavelmente a informação não passaria com o mesmo impacto e o recetor não sentiria tanta curiosidade.
O número de elementos na infografia encontra-se equilibrado com texto utilizado, todavia seria talvez de apontar a lacuna de, cada produto apresentar demasiados dados numéricos e nesse caso poderá correr-se o risco de a informação estar muita acumulada, assim comos os elementos. Os números em nada prejudicam a compreensão da infografia, no entanto em termos de organização e estética poderão registar-se algumas falhas.
A infografia não possui grande diversidade cromática, o que neste caso é aconselhado, sobretudo atendendo que se trata de um tema ligado à área da economia e das finanças, em que o melhor é simplificar, porque nem sempre podemos garantir que quem observa a composição será um atendido na matéria. Se um dos propósitos da infografia é auxiliar na compreensão de uma dada informação, o melhor é não complicar, seja por via da cor ou da abundância de elementos.
Embora o uso de fontes seja preponderante, especialmente se se tratar de uma infografia jornalística, este deve ser o mais apropriado possível e deve estar em consonância visual com todos os outros elementos, o que neste caso são premissas que não se verificam.
Concluindo, a infografia é um “espaço” onde todos os seus elementos atuam como um só e passam uma única mensagem. A diversidade e a complexidade são atributos a que a maioria das composições infográficas deve responder, todavia terá de existir uma rigorosa atuação que impeça que os elementos se sobreponham uns aos outros e confundam a mente do recetor. Mais do que uma representação visual da informação, a infografia deve comunicar de forma clara e explícita.
Infografia :
http://visual.ly/what-inflation
Bibliografia consultada :
Edward Tufte, Envisioning Information, Connecticut: Graphics Press LLC, 1990
Memória descritiva - 3ª Proposta
A infografia tornou-se um elemento preponderante no contexto real, seja no discurso jornalístico ou nas mais variadas formas de comunicação visual, a imagem infográfica comunica a todo o momento os propósitos que o seu autor pretende transmitir. Atrair a atenção do recetor ou permitir que os dados informativos cheguem de forma memorável e compreensível, através de estruturas e desenhos dispostos ordenadamente, são premissas que dão razão de ser à infografia e aos seus autores. Os instrumentos utilizados são bastante diversificados, desde o uso da tipografia até à análise estatística, tal como explica Edward Tufte (1990): “ To envision information – and what bright and splendid visions can result – is to work the intersection of image, word, number, art.”. Desde que correctamente correlacionados e dispostos, os mais variados instrumentos, inseridos num determinado contexto, comunicam informação, seja factos ou acontecimentos.
No caso da minha infografia, não descurando obviamente a complexidade inerente à imagem infográfica, caminhou-se num sentido de simplificar os dados contidos no artigo, nomeadamente na forma de como transpor a informação escrita para uma imagem. Procedeu-se ao cuidado de não colocar demasiados elementos, visto que poderia conceder à infografia, um caráter de desorganização e difusão (“…the standards of quality are those derived from visual principles that tell us how to put the right mark in the right place.”- Tufte, 1990:9), que neste caso não era pretendido. Mantendo-se fiel ao artigo, houve igualmente a necessidade de tornar a composição, apelativa aos olhos de recetor. Se se tratasse de uma infografia numa revista especializada impressa, o desejado seria que o leitor parasse na página onde estivesse posicionada a composição e a observasse com curiosidade.
Tendo em conta, as temáticas a que o artigo se dirigia, foi elaborada uma planificação daquilo que seria a imagem infográfica, nomeadamente o contexto em que esta se poderia inserir. Imediatamente e com as constantes referências mentais e explícitas à época sazonal do Verão que surgiam no artigo, a imagem de uma praia tornou-se o pano de fundo da composição. As divisões no fundo nomeadamente o céu, o mar e a areia foram trabalhadas com recurso, não só à diferenciação cromática de cada um dos elementos, mas também ao uso das linhas. Este elemento básico da comunicação visual revelou-se mais proeminente, aquando da separação entre a areia e o mar. O arredondamento da linha concedeu, na minha opinião, um pouco de dinamismo e movimento à composição, especialmente no lado esquerdo com a utilização do pictograma numa ação de atividade.
A divisão feita sensivelmente no meio da infografia, foi igualmente trabalhada com a linha, numa clara posição de dicotomia: o que comer e o que evitar. Os pictogramas apresentados constituíram também um auxílio a essa delimitação: o pictograma do lado esquerdo expondo as virtudes de uma vida saudável, a nadar; enquanto que o do lado direito revelava uma inacção, muitas vezes, associada a uma vida alimentar desregrada. Houve um cuidado para que os dois pictogramas possuíssem a mesma linha de desenho, caso contrário não haveria consonância visual.
Os restantes elementos da infografia constituem essencialmente representações de alimentos, trabalhados sob a forma de escala. A escala permitiu conceder-lhes um relativo destaque, uma técnica que se revelou indispensável visto que, os alimentos constituíam a representação mais fidedigna do artigo. Se havia elementos que poderíamos tangibilizar no artigo, seriam os alimentos. A tipografia não foi dispensada e atendendo que se tratava de uma infografia jornalística, o uso de texto complementou a imagem e edificou a chamada linguagem jornalística, com recurso ao lead (“A vida tem ritmos e tirar partido do melhor de cada estação é sinal de sabedoria.”) e ao título (“Ementas de Verão: o que comer e o que evitar”) do artigo.
O contexto editorial em que foi inserida a composição, trata-se do site do Life&Style , , num artigo diferente do retratado na infografia, mas que possui pontos comuns com este último, sobretudo no que diz respeito à referência das ementas de Verão. A escolha do contexto editorial residiu assim no facto de este igualar parcialmente a temática do artigo da infografia.
Em jeito de conclusão, é pertinente afirmar que a infografia elaborada permitiu verificar que numa composição deste tipo, dá-se uso aos mais variados elementos da comunicação visual. A sinergia que se observa numa infografia entre informação e imagem, dificilmente se obterá num texto jornalístico com dados numerosos e complexos. A capacidade de enriquecer uma informação e de lhe conceder uma outra perspectiva, sem fugir todavia ao rigor jornalístico, só uma composição infográfica conseguirá – “Escaping this flatland and enriching the density of data displays are the essential tasks of information design.” (Tufte, 1990: 33).
Bibliografia consultada :
Edward Tufte, Envisioning Information, Connecticut: Graphics Press LLC, 1990
No caso da minha infografia, não descurando obviamente a complexidade inerente à imagem infográfica, caminhou-se num sentido de simplificar os dados contidos no artigo, nomeadamente na forma de como transpor a informação escrita para uma imagem. Procedeu-se ao cuidado de não colocar demasiados elementos, visto que poderia conceder à infografia, um caráter de desorganização e difusão (“…the standards of quality are those derived from visual principles that tell us how to put the right mark in the right place.”- Tufte, 1990:9), que neste caso não era pretendido. Mantendo-se fiel ao artigo, houve igualmente a necessidade de tornar a composição, apelativa aos olhos de recetor. Se se tratasse de uma infografia numa revista especializada impressa, o desejado seria que o leitor parasse na página onde estivesse posicionada a composição e a observasse com curiosidade.
Tendo em conta, as temáticas a que o artigo se dirigia, foi elaborada uma planificação daquilo que seria a imagem infográfica, nomeadamente o contexto em que esta se poderia inserir. Imediatamente e com as constantes referências mentais e explícitas à época sazonal do Verão que surgiam no artigo, a imagem de uma praia tornou-se o pano de fundo da composição. As divisões no fundo nomeadamente o céu, o mar e a areia foram trabalhadas com recurso, não só à diferenciação cromática de cada um dos elementos, mas também ao uso das linhas. Este elemento básico da comunicação visual revelou-se mais proeminente, aquando da separação entre a areia e o mar. O arredondamento da linha concedeu, na minha opinião, um pouco de dinamismo e movimento à composição, especialmente no lado esquerdo com a utilização do pictograma numa ação de atividade.
A divisão feita sensivelmente no meio da infografia, foi igualmente trabalhada com a linha, numa clara posição de dicotomia: o que comer e o que evitar. Os pictogramas apresentados constituíram também um auxílio a essa delimitação: o pictograma do lado esquerdo expondo as virtudes de uma vida saudável, a nadar; enquanto que o do lado direito revelava uma inacção, muitas vezes, associada a uma vida alimentar desregrada. Houve um cuidado para que os dois pictogramas possuíssem a mesma linha de desenho, caso contrário não haveria consonância visual.
Os restantes elementos da infografia constituem essencialmente representações de alimentos, trabalhados sob a forma de escala. A escala permitiu conceder-lhes um relativo destaque, uma técnica que se revelou indispensável visto que, os alimentos constituíam a representação mais fidedigna do artigo. Se havia elementos que poderíamos tangibilizar no artigo, seriam os alimentos. A tipografia não foi dispensada e atendendo que se tratava de uma infografia jornalística, o uso de texto complementou a imagem e edificou a chamada linguagem jornalística, com recurso ao lead (“A vida tem ritmos e tirar partido do melhor de cada estação é sinal de sabedoria.”) e ao título (“Ementas de Verão: o que comer e o que evitar”) do artigo.
O contexto editorial em que foi inserida a composição, trata-se do site do Life&Style , , num artigo diferente do retratado na infografia, mas que possui pontos comuns com este último, sobretudo no que diz respeito à referência das ementas de Verão. A escolha do contexto editorial residiu assim no facto de este igualar parcialmente a temática do artigo da infografia.
Em jeito de conclusão, é pertinente afirmar que a infografia elaborada permitiu verificar que numa composição deste tipo, dá-se uso aos mais variados elementos da comunicação visual. A sinergia que se observa numa infografia entre informação e imagem, dificilmente se obterá num texto jornalístico com dados numerosos e complexos. A capacidade de enriquecer uma informação e de lhe conceder uma outra perspectiva, sem fugir todavia ao rigor jornalístico, só uma composição infográfica conseguirá – “Escaping this flatland and enriching the density of data displays are the essential tasks of information design.” (Tufte, 1990: 33).
Bibliografia consultada :
Edward Tufte, Envisioning Information, Connecticut: Graphics Press LLC, 1990
Infografia jornalística - 3ª Proposta
Na terceira proposta de trabalho da disciplina de Design e Comunicação Visual, foi solicitada a elaboração de uma infografia jornalística. Esta infografia teria por base a escolha de um tipo de material de caráter jornalístico, que poderia ser um artigo, uma notícia ou até o resultado de uma pesquisa sobre uma determinada temática. No meu caso, a minha opção recaiu sob um artigo: “Ementas de Verão: o que comer e o que evitar”, do suplemento Life&Style do jornal Público. Estando este trabalho intimamente relacionado, não só com o Design, mas também com a comunicação visual e o jornalismo, foi ainda proposta, a integração da infografia num contexto editorial. O resultado foi o seguinte:
Imagem 1 - A infografia
Imagem 2 - A infografia no contexto editorial
Como vemos a informação - The Vietnam Veterans Memorial in Washington
Edward Tufte no seu livro Envisioning Information utiliza os mais diversos exemplos para demonstrar como e porquê o indivíduo vê determinados blocos de informação. O caso que chamou particularmente a atenção foi o caso do monumento em homenagem aos veteranos mortos na Guerra do Vietname. O que parecia inicialmente a materialização de um tributo aos homens que deram corpo a uma causa que muitos hoje se interrogam se terá valido a pena, esteve envolto em muita controvérsia, sobretudo devido às opções de Maya Lin, a arquiteta do projeto.
Maya Lin, contrariamente aos padrões estabelecidos, não pretendia que os nomes dos soldados fossem apresentados por ordem alfabética. A arquiteta considerava que não seria justa e sentida a homenagem dos familiares: "If 58,000 names were scattered along the wall, anyone looking for a specific name would wander around hours and then leave in frustation.".
Aqui entra Edward Tufte com a sua teoria do micro/macro reading: a força visual e emocional da disposição dos nomes seria obtida à medida que as pessoas se aproximassem do monumento, afastados provavelmente viriam manchas de texto, contudo ao aproximarem-se perceberiam que cada um nomes merecia um destaque individual. Além disso o ordem cronológica com que iria ser apresentada os nomes dos soldados teria muito mais poder que uma simples ordem alfabética, seria mais um nome gravado entre muitos outros. Edward Tufte, considerava que os nomes teriam uma tripla função: "to memorialize each person who died, to make adding up the total, and to indicate sequence and approximate date of death."
Apesar da controvérsia, o memorial das vítimas da Guerra do Vietname é hoje um dos monumentos mais visitados no mundo.
Fotografias :
www.vacationideasguide.com
www.freewebs.com
Bibliografia :
Edward Tufte, Envisioning Information, Connecticut: Graphics Press LLC, 1990
Maya Lin, contrariamente aos padrões estabelecidos, não pretendia que os nomes dos soldados fossem apresentados por ordem alfabética. A arquiteta considerava que não seria justa e sentida a homenagem dos familiares: "If 58,000 names were scattered along the wall, anyone looking for a specific name would wander around hours and then leave in frustation.".
Aqui entra Edward Tufte com a sua teoria do micro/macro reading: a força visual e emocional da disposição dos nomes seria obtida à medida que as pessoas se aproximassem do monumento, afastados provavelmente viriam manchas de texto, contudo ao aproximarem-se perceberiam que cada um nomes merecia um destaque individual. Além disso o ordem cronológica com que iria ser apresentada os nomes dos soldados teria muito mais poder que uma simples ordem alfabética, seria mais um nome gravado entre muitos outros. Edward Tufte, considerava que os nomes teriam uma tripla função: "to memorialize each person who died, to make adding up the total, and to indicate sequence and approximate date of death."
Apesar da controvérsia, o memorial das vítimas da Guerra do Vietname é hoje um dos monumentos mais visitados no mundo.
Fotografias :
www.vacationideasguide.com
www.freewebs.com
Bibliografia :
Edward Tufte, Envisioning Information, Connecticut: Graphics Press LLC, 1990
domingo, 26 de maio de 2013
As infografias do jornal i
Na sequência da terceira proposta de trabalho, a minha atenção dirige-se agora para as infografias. Não descurando toda a matéria lecionada ao longo do segundo semestre, cuidarei de atender a todos os elementos, que de algo modo me permitirão fazer a ponte com a teoria da disciplina de Design e Comunicação Visual.
Atendendo à estreita relação entre a infografia e o jornalismo, optei por apresentar seguidamente, alguns exemplos das melhores infografias (na minha opinião) elaboradas pelo jornal i. Talvez por ser um periódico relativamente recente, contrariamente a outros jornais da "velha guarda", o jornal i aposta na inovação e demonstra uma relevante importância pela imagem e pelo grafismo. Aliás serão ínfimos os jornais portugueses que utilizam na sua capa, cores tão berrantes e apelativas como o rosa ou o amarelo.
Vencedor de alguns prémios com os seus trabalhos infográficos, o i assenta na imagem informativa, uma forma de ajudar o leitor a compreender melhor determinados assuntos e claramente apreende a sua atenção com o rigor e qualidade das infografias.
Webgrafia/Fontes:
http://iinfografia.blogspot.pt
Atendendo à estreita relação entre a infografia e o jornalismo, optei por apresentar seguidamente, alguns exemplos das melhores infografias (na minha opinião) elaboradas pelo jornal i. Talvez por ser um periódico relativamente recente, contrariamente a outros jornais da "velha guarda", o jornal i aposta na inovação e demonstra uma relevante importância pela imagem e pelo grafismo. Aliás serão ínfimos os jornais portugueses que utilizam na sua capa, cores tão berrantes e apelativas como o rosa ou o amarelo.
Vencedor de alguns prémios com os seus trabalhos infográficos, o i assenta na imagem informativa, uma forma de ajudar o leitor a compreender melhor determinados assuntos e claramente apreende a sua atenção com o rigor e qualidade das infografias.
Webgrafia/Fontes:
http://iinfografia.blogspot.pt
segunda-feira, 22 de abril de 2013
terça-feira, 16 de abril de 2013
Recolha fotográfica - Ensaio teórico
Através da recolha fotográfica, foi possível comprovar que a tipografia surge nos mais variados contextos do quotidiano, comunicando a toda a hora diferentes mensagens com diferentes significados (“ o meio ambiente da maioria de nós: cidades repletas de tipografia” in Tipografia – Origens, formas e usos de letras). Pelo simples folhear de uma revista ou de um jornal, podemos encontrar uma série de elementos tipográficos, cada um desempenhando o seu papel e remetendo para universos distintos. A fotografia que selecionei foi a seguinte:
A tipografia da imagem diz respeito a uma marca de joalharia feminina, contudo se tal observação não fosse feita, poderíamos ainda assim perfeitamente associar o tipo de letra representado ao universo feminino. A letra script e com serifa remetem imediatamente para a delicadeza e a sofisticação da indústria da joalharia. A conotação estética da letra comunica com o seu público-alvo (mulheres) e simultaneamente identifica o produto. Trata-se de um tipo de letra mais trabalhada, relativamente a outras tipografias do ideário feminino, mas nem por isso deixa de estar intimamente ligada à beleza e à elegância da mulher.
Caso estivéssemos perante um tipo de letra mais rude e menos ornamentada, não poderíamos afirmar com certeza, a pertença ao mundo feminino. Provavelmente haveria uma falha ao nível da comunicação visual visto que, menos ornamentação e mais sobriedade remeteriam para o pólo masculino.
Concluindo, é necessário clarificar que consoante o contexto associaremos, o tipo de letra mais adequado. A tipografia é igualmente comunicação visual, não podemos nunca descurar dela. A par da imagem e de todos os outros elementos numa composição, os elementos tipográficos assumem uma importância relevante.
Bibliografia consultada:
Paulo HEITLINGER,Tipografia – Origens, formas e usos de letras, Lisboa: Dinalivro, 2006
A tipografia da imagem diz respeito a uma marca de joalharia feminina, contudo se tal observação não fosse feita, poderíamos ainda assim perfeitamente associar o tipo de letra representado ao universo feminino. A letra script e com serifa remetem imediatamente para a delicadeza e a sofisticação da indústria da joalharia. A conotação estética da letra comunica com o seu público-alvo (mulheres) e simultaneamente identifica o produto. Trata-se de um tipo de letra mais trabalhada, relativamente a outras tipografias do ideário feminino, mas nem por isso deixa de estar intimamente ligada à beleza e à elegância da mulher.
Caso estivéssemos perante um tipo de letra mais rude e menos ornamentada, não poderíamos afirmar com certeza, a pertença ao mundo feminino. Provavelmente haveria uma falha ao nível da comunicação visual visto que, menos ornamentação e mais sobriedade remeteriam para o pólo masculino.
Concluindo, é necessário clarificar que consoante o contexto associaremos, o tipo de letra mais adequado. A tipografia é igualmente comunicação visual, não podemos nunca descurar dela. A par da imagem e de todos os outros elementos numa composição, os elementos tipográficos assumem uma importância relevante.
Bibliografia consultada:
Paulo HEITLINGER,Tipografia – Origens, formas e usos de letras, Lisboa: Dinalivro, 2006
Memória descritiva - 2ª proposta
Tendo em conta, a pregnância do figurino de uma lata na notícia, a obra Campbell’s Soup Cans de Andy Warhol serviu de inspiração. A imagem de fundo foi propositadamente utilizada para remeter para o mundo da can soup, que estabeleceu uma relação com a própria notícia: “criando esculturas com milhares de latas de conservas doadas para solidariedade”. Tal como Warhol na sua obra, a composição visual pretendeu aliar a componente artística com a componente funcional.
Considerando agora a tipografia, há a consciencialização de que é um elemento que surge em quase tudo o que o ser humano visualiza no dia-a-dia, até mesmo numa lata de conserva (“é um chavão e lugar-comum” in Tipografia – Origens, formas e usos de letras). Apesar da funcionalidade que a tipografia pode adquirir, na maioria das vezes a letra surge com uma condição estética e não como uma função. Antes de ler, o indivíduo vê a letra, atenta na sua forma e encara-a como símbolo. A simbologia inerente à tipografia servirá, desta forma, para comunicar algo ao indivíduo, no caso do trabalho apresentado, os tipos de letras utilizados, tinham como objectivo remeter o mais possível para o universo de Andy Warhol (“ A prática da tipografia não é apenas um gozo ou prazer intelectual e estético; é sempre uma atividade social, de comunicação.” in Tipografia – Origens, formas e usos de letras).
Não houve na composição uma grande variação de tipos de letras. A sobriedade foi privilegiada ao invés da dispersão, visto que o uso de diferentes famílias tipográficas concederia à infografia, uma ideia de desordem/caos não pretendida neste caso.
Na palavra Canstruction foi utilizada um tipo de letra denominada por Vladimir Script, uma letra com serifa, mas que contrariamente à delicadeza da caligrafia inglesa, remetia para o caráter popular da can soup. Nesta palavra específica pretendia-se assim uma aproximação com tipografia de Campbell’s, conhecida e popularizada por muitos. Vladimir Script reporta ainda para a escrita à mão (script), uma das dez famílias tipográficas.
Algerian, a tipografia usada na palavra Alimentos, é também uma letra com serifa, geralmente associada a uma conotação decorativa. Os restantes tipos de letras utilizados não têm serifa e não possuem qualquer função ornamental. O uso de Gill Sans MT e de Myriad, ambas da família tipográfica humanista, concede sobriedade e simplicidade, dois atributos normalmente associados à tipografia empregada neste tipo de objectos do uso quotidiano (latas de conservas).
Em conclusão, é viável afirmar que o principal propósito do trabalho e das escolhas feitas, foi o de olhar para a imagem e para os seus elementos, principalmente para a tipografia, com a sensação de quem reconhece e se identifica com o que está representado. Olhar a composição como um todo e não somente como a soma das suas partes, permitirá que a tipografia faça o seu trabalho, “vestir e multiplicar a palavra escrita” (in Tipografia – Origens, formas e usos de letras).
Bibliografia consultada:
Paulo HEITLINGER,Tipografia – Origens, formas e usos de letras, Lisboa: Dinalivro, 2006
Considerando agora a tipografia, há a consciencialização de que é um elemento que surge em quase tudo o que o ser humano visualiza no dia-a-dia, até mesmo numa lata de conserva (“é um chavão e lugar-comum” in Tipografia – Origens, formas e usos de letras). Apesar da funcionalidade que a tipografia pode adquirir, na maioria das vezes a letra surge com uma condição estética e não como uma função. Antes de ler, o indivíduo vê a letra, atenta na sua forma e encara-a como símbolo. A simbologia inerente à tipografia servirá, desta forma, para comunicar algo ao indivíduo, no caso do trabalho apresentado, os tipos de letras utilizados, tinham como objectivo remeter o mais possível para o universo de Andy Warhol (“ A prática da tipografia não é apenas um gozo ou prazer intelectual e estético; é sempre uma atividade social, de comunicação.” in Tipografia – Origens, formas e usos de letras).
Não houve na composição uma grande variação de tipos de letras. A sobriedade foi privilegiada ao invés da dispersão, visto que o uso de diferentes famílias tipográficas concederia à infografia, uma ideia de desordem/caos não pretendida neste caso.
Na palavra Canstruction foi utilizada um tipo de letra denominada por Vladimir Script, uma letra com serifa, mas que contrariamente à delicadeza da caligrafia inglesa, remetia para o caráter popular da can soup. Nesta palavra específica pretendia-se assim uma aproximação com tipografia de Campbell’s, conhecida e popularizada por muitos. Vladimir Script reporta ainda para a escrita à mão (script), uma das dez famílias tipográficas.
Algerian, a tipografia usada na palavra Alimentos, é também uma letra com serifa, geralmente associada a uma conotação decorativa. Os restantes tipos de letras utilizados não têm serifa e não possuem qualquer função ornamental. O uso de Gill Sans MT e de Myriad, ambas da família tipográfica humanista, concede sobriedade e simplicidade, dois atributos normalmente associados à tipografia empregada neste tipo de objectos do uso quotidiano (latas de conservas).
Em conclusão, é viável afirmar que o principal propósito do trabalho e das escolhas feitas, foi o de olhar para a imagem e para os seus elementos, principalmente para a tipografia, com a sensação de quem reconhece e se identifica com o que está representado. Olhar a composição como um todo e não somente como a soma das suas partes, permitirá que a tipografia faça o seu trabalho, “vestir e multiplicar a palavra escrita” (in Tipografia – Origens, formas e usos de letras).
Bibliografia consultada:
Paulo HEITLINGER,Tipografia – Origens, formas e usos de letras, Lisboa: Dinalivro, 2006
Composição visual - 2ª Proposta
Na segunda proposta de trabalho da disciplina de Design e Comunicação Visual, foi solicitada a elaboração de uma infografia com elementos tipográficos. A escolha de uma notícia foi a base do trabalho e a partir da mesma seriam contextualizadas as opções tipográficas. A notícia sobre a qual recaiu a escolha consta com o seguinte título: Canstruction: arte solidária com latas chega a Portugal. O resultado final é de seguida apresentado:
sexta-feira, 5 de abril de 2013
A tipografia no mundo feminino
Como vim a verificar ao longo da minha pesquisa e recolha fotográfica, a tipografia tem, de facto um poder enorme na escrita e sobretudo na forma como a vemos. Por detrás de cada forma de letra, encontramos inúmeras intenções, mensagens e até personalidades. Na verdade, a personalidade de uma determinada revista, por exemplo, pode estar implícita na tipografia que aquela utiliza. Um facto que nos passa ao de leve pela mente, mas que se não existisse, notaríamos logo a diferença. Nunca imaginaríamos na nossa cabeça, a tipografia da Vogue com uma serifa grossa, seria algo impensável.
Assim e após uma leitura do livro de Paulo Heitlinger, verifiquei que a tipografia delicada, fina e sofisticada das revistas femininas insere-se "No reino das pernas longas", como o próprio autor designa.
"Super magras e altíssimas, verdadeiras anoréticas, as «Italiennes» parecem personificar os ideais subalimentados da moda feminina exibida na catwalk.
As «Italiennes», como esta Onyx MT, são muito alongadas, a serifa é retangular, mas curta. Romanas classicistas, porém alongadas ao máximo pelo efeito de uma condensação extrema."
Bibliografia consultada:
Paulo HEITLINGER, Tipografia, Origens, formas e uso das letras, Lisboa: Editora Dinalivro, 2006
Hard work, good design.
"Super magras e altíssimas, verdadeiras anoréticas, as «Italiennes» parecem personificar os ideais subalimentados da moda feminina exibida na catwalk.
As «Italiennes», como esta Onyx MT, são muito alongadas, a serifa é retangular, mas curta. Romanas classicistas, porém alongadas ao máximo pelo efeito de uma condensação extrema."
Bibliografia consultada:
Paulo HEITLINGER, Tipografia, Origens, formas e uso das letras, Lisboa: Editora Dinalivro, 2006
Hard work, good design.
terça-feira, 26 de março de 2013
A procura de tipografia - Parte II
segunda-feira, 25 de março de 2013
A procura de tipografia
Em sequência da segunda proposta de trabalho da disciplina de Design e Comunicação Visual, a minha atenção vai, agora ao encontro da tipografia. A tipografia, ou se quisermos apresentá-la como, a forma das letras, pode transmitir uma mensagem. Uma mensagem positiva ou negativa, infantil ou madura, consoante a nossa intenção. Para além da sua vertente puramente funcional, a vertente estética das letras assume uma grande importância: antes de lermos, vemos as letras. Estas não são apenas auxiliares de leitura, mas sim representações simbólicas diante dos nossos olhos.
Good letters are rare. Most of the letters we see about us are ugly, inadequate, or erratic.
Jan Tschichold, 1952
Hard work, good design.
Good letters are rare. Most of the letters we see about us are ugly, inadequate, or erratic.
Jan Tschichold, 1952
Hard work, good design.
sexta-feira, 15 de março de 2013
Recolha fotográfica - ensaio teórico
A recolha fotográfica revelou-se um passo indispensável à realização da composição visual, uma vez que tivemos a possibilidade de agora, encontrar no contexto real, os elementos e as técnicas de comunicação visual. De entre algumas fotografias, que recolhi, decidi escolher a seguinte:
A escolha desta fotografia em particular, deveu-se ao facto de considerar que, a mesma reunia alguns elementos e das técnicas da comunicação visual e não apenas um. Ao observar esta imagem, podemos concluir que a linha é um dos constituintes, e pelo facto de se encontrar fechada, edifica um contorno, um círculo perfeito, conferindo igualmente uma direção curvilínea . A simetria “joga” também a favor desta imagem e o facto de os círculos serem tendencialmente mais pequenos à medida que se aproximam do centro, convoca um dos elementos talvez mais subjetivos, a escala, visto que a distinção entre círculos maiores e mais pequenos, é proporcionada só e apenas pelo contexto/cenário.
Verifica-se uma regularidade e uma simplicidade, que não é possível negar, a figura simétrica da imagem é preponderante e talvez auxilie neste campo das técnicas da comunicação visual, não dando lugar a muita atividade, mantendo a fotografia numa posição aparentemente passiva . A única possibilidade de movimento, talvez nos seja concedida pela forma curvilínea das linhas.
A textura, embora não esteja significativamente percetível, está presente: cada uma das linhas possui uma considerável saliência, uma “sensibilização (natural ou artificial) de uma superfície, mediante sinais que não alterem a uniformidade.” (in Design e Comunicação Visual).
Para concluir, é possível afirmar que, numa imagem à primeira vista considerada usual e simples de um objeto de decoração/mobiliário, encontramos uma complexa rede de elementos e técnicas da comunicação visual que, conjuntamente formam um todo, inevitavelmente diferente da soma das suas partes.
Bibliografia consultada :
Bruno MUNARI, Design e Comunicação Visual, Arte & Comunicação, Lisboa : Edições 70, 2001
A escolha desta fotografia em particular, deveu-se ao facto de considerar que, a mesma reunia alguns elementos e das técnicas da comunicação visual e não apenas um. Ao observar esta imagem, podemos concluir que a linha é um dos constituintes, e pelo facto de se encontrar fechada, edifica um contorno, um círculo perfeito, conferindo igualmente uma direção curvilínea . A simetria “joga” também a favor desta imagem e o facto de os círculos serem tendencialmente mais pequenos à medida que se aproximam do centro, convoca um dos elementos talvez mais subjetivos, a escala, visto que a distinção entre círculos maiores e mais pequenos, é proporcionada só e apenas pelo contexto/cenário.
Verifica-se uma regularidade e uma simplicidade, que não é possível negar, a figura simétrica da imagem é preponderante e talvez auxilie neste campo das técnicas da comunicação visual, não dando lugar a muita atividade, mantendo a fotografia numa posição aparentemente passiva . A única possibilidade de movimento, talvez nos seja concedida pela forma curvilínea das linhas.
A textura, embora não esteja significativamente percetível, está presente: cada uma das linhas possui uma considerável saliência, uma “sensibilização (natural ou artificial) de uma superfície, mediante sinais que não alterem a uniformidade.” (in Design e Comunicação Visual).
Para concluir, é possível afirmar que, numa imagem à primeira vista considerada usual e simples de um objeto de decoração/mobiliário, encontramos uma complexa rede de elementos e técnicas da comunicação visual que, conjuntamente formam um todo, inevitavelmente diferente da soma das suas partes.
Bibliografia consultada :
Bruno MUNARI, Design e Comunicação Visual, Arte & Comunicação, Lisboa : Edições 70, 2001
quinta-feira, 14 de março de 2013
Memória descritiva - 1ª proposta
“Raise your glass” da cantora Pink revestiu e deu forma à composição visual que, assumiu desde o início o caráter mais desinibido e agitado da música . A ideia de movimento foi, de facto, uma premissa que, conseguiu transparecer na composição rectangular através da assimetria e, por meio de uma direção diagonal dos objectos, visível no posicionamento da boombox e dos copos . Na verdade, estes aspetos como a disposição diagonal e a assimetria criaram dinamismo à imagem, algo que era preponderante, tendo em conta a vitalidade e a energia da inspiração musical .
A comunicação visual personifica, exatamente, a colocação destas (vitalidade e energia) e de tantas outras características numa imagem, o que lhe confere até alguma “personalidade” . É, por isso, o principal objetivo da comunicação visual, imprimir nas imagens visualizadas todos os dias pelos indivíduos, uma mensagem, um significado, um sentido, uma lógica : “…estas mensagens tornaram-se parte do tecido da vida moderna quotidiana – desde as embalagens de cereais para o pequeno-almoço aos logótipos das peças de roupa e identificações de empresas de televisão” (in Graphic Design for the 21st Century).
Se no início do trabalho, a colocação de elementos básicos e técnicas de comunicação visual na composição, aparentava ser pouco espontânea, após uma visualização atenta do resultado final, há a consciencialização de que a integração daqueles não podia ser mais apropriada . Os elementos e as técnicas assemelham-se a um conjunto de instrumentos, que permitirão em última instância, transmitir/comunicar um estado de espírito ou até um sentimento com quem observa (“Podem atrair a nossa atenção de maneira audaciosa e direta ou envolver-nos lentamente com ambiguidade visual ou significados com dois sentidos.”, in Graphic Design for the 21st Century).
A palavra “party”, recorrente em toda a música, deu o mote para a representação de um ambiente de festa que, procurou-se obter na recolha fotográfica . Parte desta foi posteriormente selecionada para a composição . A utilização da fotografia concedeu, na verdade, um caráter mais pessoal à composição : tratou-se da visão/interpretação de duas pessoas relativamente a uma música, não seria pois, correto incorporar imagens que não tivessem o cunho do grupo e não fossem da sua autoria . Determinados objetos relacionados com o tipo de ambiente considerado, nomeadamente os copos, as plumas e a boombox, foram realçados através da utilização da escala, o que lhes concedeu algum destaque na composição . Neste caso, as fotografias de alguns copos aparentam ter uma dimensão relativamente superior às restantes, isto só acontece, porque todos os elementos se encontram inseridos dentro de um determinado contexto que, possibilita chegar a tal conclusão (“A medida é parte integrante da escala, mas sua importância não é crucial. Mais importante é a justaposição, o que se encontra ao lado do objeto visual, em que cenário ele se insere; esses são os fatores mais importantes.” in Sintaxe da linguagem visual).
Em jeito de conclusão, é de salientar a interpretação que a composição descreve, visto que não pretendeu afastar-se muito da dinâmica da música, apesar de constituir igualmente uma visão pessoal . O caos e a multiplicidade de elementos em ambos os contornos foram, de certa maneira, ao encontro do espírito de celebração de “Raise your glass”. Se o fulgor e a energia conseguiram transparecer, tratar-se-á de um trabalho bem-sucedido, apoiado em técnicas como a fotografia ou as escalas, onde a comunicação visual foi concretizada .
Bibliografia consultada:
Donis A DONDIS, A sintaxe da linguagem visual, São Paulo : Martins Fontes, 1991
Charlotte & Peter FIELL , Graphic Design for the 21st Century, 100 of the World's Best Graphic Designers, Alemanha : Taschen, 2003
A comunicação visual personifica, exatamente, a colocação destas (vitalidade e energia) e de tantas outras características numa imagem, o que lhe confere até alguma “personalidade” . É, por isso, o principal objetivo da comunicação visual, imprimir nas imagens visualizadas todos os dias pelos indivíduos, uma mensagem, um significado, um sentido, uma lógica : “…estas mensagens tornaram-se parte do tecido da vida moderna quotidiana – desde as embalagens de cereais para o pequeno-almoço aos logótipos das peças de roupa e identificações de empresas de televisão” (in Graphic Design for the 21st Century).
Se no início do trabalho, a colocação de elementos básicos e técnicas de comunicação visual na composição, aparentava ser pouco espontânea, após uma visualização atenta do resultado final, há a consciencialização de que a integração daqueles não podia ser mais apropriada . Os elementos e as técnicas assemelham-se a um conjunto de instrumentos, que permitirão em última instância, transmitir/comunicar um estado de espírito ou até um sentimento com quem observa (“Podem atrair a nossa atenção de maneira audaciosa e direta ou envolver-nos lentamente com ambiguidade visual ou significados com dois sentidos.”, in Graphic Design for the 21st Century).
A palavra “party”, recorrente em toda a música, deu o mote para a representação de um ambiente de festa que, procurou-se obter na recolha fotográfica . Parte desta foi posteriormente selecionada para a composição . A utilização da fotografia concedeu, na verdade, um caráter mais pessoal à composição : tratou-se da visão/interpretação de duas pessoas relativamente a uma música, não seria pois, correto incorporar imagens que não tivessem o cunho do grupo e não fossem da sua autoria . Determinados objetos relacionados com o tipo de ambiente considerado, nomeadamente os copos, as plumas e a boombox, foram realçados através da utilização da escala, o que lhes concedeu algum destaque na composição . Neste caso, as fotografias de alguns copos aparentam ter uma dimensão relativamente superior às restantes, isto só acontece, porque todos os elementos se encontram inseridos dentro de um determinado contexto que, possibilita chegar a tal conclusão (“A medida é parte integrante da escala, mas sua importância não é crucial. Mais importante é a justaposição, o que se encontra ao lado do objeto visual, em que cenário ele se insere; esses são os fatores mais importantes.” in Sintaxe da linguagem visual).
Em jeito de conclusão, é de salientar a interpretação que a composição descreve, visto que não pretendeu afastar-se muito da dinâmica da música, apesar de constituir igualmente uma visão pessoal . O caos e a multiplicidade de elementos em ambos os contornos foram, de certa maneira, ao encontro do espírito de celebração de “Raise your glass”. Se o fulgor e a energia conseguiram transparecer, tratar-se-á de um trabalho bem-sucedido, apoiado em técnicas como a fotografia ou as escalas, onde a comunicação visual foi concretizada .
Bibliografia consultada:
Donis A DONDIS, A sintaxe da linguagem visual, São Paulo : Martins Fontes, 1991
Charlotte & Peter FIELL , Graphic Design for the 21st Century, 100 of the World's Best Graphic Designers, Alemanha : Taschen, 2003
Composição visual
Na primeira proposta de trabalho da disciplina de Design e Comunicação Visual, a elaboração de uma composição, tendo como tema uma música à escolha do estudante, era o principal propósito. Não descartando, obviamente o programa da disciplina, era imperativo que, os elementos básicos e as técnicas de comunicação visual não só influenciassem a composição, como a sua presença era igualmente indispensável . O resultado final foi o seguinte:
Glass can be inspiration !
Hard work, good design.
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